segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Prárrebitar(es)

"à procura, procura do vento. Porque a minha vontade tem o tamanho de uma lei da terra. Porque a minha força determina a passagem do tempo. Eu quero. Eu sou capaz de lançar um grito para dentro de mim, que arranca árvores pelas raízes, que explode veias em todos os corpos, que trespassa o mundo. Eu sou capaz de correr através desse grito, à sua velocidade, contra tudo o que se lança para deter-me, contra tudo o que se levanta no meu caminho, contra mim próprio. Eu quero. Eu sou capaz de expulsar o sol da minha pele, de vencê-lo mais uma vez e sempre. Porque a minha vontade me regenera, faz-me nascer, renascer. Porque a minha força é imortal."
José Luis Peixoto

sábado, fevereiro 23, 2008

Quando digo...

"É impossível!..."

"Tudo é possível."
(Lucas 18:27)
Um bom dia.

sábado, fevereiro 09, 2008

É(s) tão bom!

Vale a pena ver castelos no mar alto, vale a pena dar o salto...

É tão bom uma amizade assim, ai, faz tão bem saber com quem contar.

Eu quero ir ver quem me quer assim.

É bom pra mim e é bom pra quem tão bem me quer.

Vale a pena ver o mundo aqui do alto, vale a pena dar o salto!

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

E eles?...

Ela... Em cada gesto perdido, tu és igual a mim. Em cada ferida que sara, escondida do mundo, eu sou igual a ti. Fazes pintura de guerra que eu não sei apagar. Pintas o sol da cor da terra e a lua da cor do mar. E ele... Em cada grito da alma eu sou igual a ti. De cada vez que um olhar te alucina e te prende, tu és igual a mim. Fazes pinturas de sonhos, pintas o sol na minha mão. E és mistura de vento e lama entre os luares perdidos no chão. E ela... Em cada noite sem rumo tu és igual a mim. De cada vez que procuro, preciso de um abrigo eu sou igual a ti. Faço pinturas de guerra que eu não sei apagar. E pinto a lua da cor da terra e o sol da cor do mar. E ele... Em cada grito afundado eu sou igual a ti. De cada vez que a tremura desata o desejo tu és igual a mim. Faço pinturas de sonhos e pinto a lua na tua mão. Misturo o vento e a lama, piso os luares perdidos no chão.