Ela... Em cada gesto perdido, tu és igual a mim. Em cada ferida que sara, escondida do mundo, eu sou igual a ti. Fazes pintura de guerra que eu não sei apagar. Pintas o sol da cor da terra e a lua da cor do mar. E ele... Em cada grito da alma eu sou igual a ti. De cada vez que um olhar te alucina e te prende, tu és igual a mim. Fazes pinturas de sonhos, pintas o sol na minha mão. E és mistura de vento e lama entre os luares perdidos no chão. E ela... Em cada noite sem rumo tu és igual a mim. De cada vez que procuro, preciso de um abrigo eu sou igual a ti. Faço pinturas de guerra que eu não sei apagar. E pinto a lua da cor da terra e o sol da cor do mar. E ele... Em cada grito afundado eu sou igual a ti. De cada vez que a tremura desata o desejo tu és igual a mim. Faço pinturas de sonhos e pinto a lua na tua mão. Misturo o vento e a lama, piso os luares perdidos no chão.
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