quarta-feira, fevereiro 28, 2007

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

SARA

Blá blá blá... já lá vai o tempo em que...

"Sara: do hebraico, significa princesa. É uma pessoa predisposta ao sucesso profissional. Sua vontade de vencer é bem maior do que as dificuldades que possam aparecer. É uma pessoa com tendência a enriquecer."


S.A.R.A. - SÍNDROME DE ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA

A Síndrome de Angústia Respiratória Aguda (ARDS ou SARA) é uma nova e mais apropriada denominação para a Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto (também denominada SARA), pelo menos por 2 razões. Primeiro, porque a SARA foi denominada originalmente síndrome de angústia respiratória do adulto em função de suas similaridades com a RDS (Respiratory Distress Syndrome ou Membrana Hialina) a qual ocorre em crianças prematuras. Este termo provou ter sido um engano, fundamentalmente porque a patologia da SARA e da...
BLÁ BLÁ BLÁ...

Definição de SARA

A SARA é uma constelação clínica de anormalidades fisiológicas e radilológicas, que ocorrem seguindo-se a um identificável cataclisma clínico. Desde que a SARA é uma síndrome e não uma doença específica, qualquer definição de SARA envolve uma arbitrariedadade importante. A maioria das definições de SARA se originaram pelo propósito clínico de pesquisa clínica e tem propagado a ideia de que a SARA é um fenómeno do tudo ou nada. A validade desta hipótese não tem sido testada e a noção de que a SARA é um fenómeno que varia em severidade está crescendo em popularidade. O espectro da SARA pode variar desde um processo subclínico de disfunção pulmonar compensada, a qual é facilmente tratável com oxigénio inspirado enriquecido ou mesmo PEEP, até um severo edema pulmonar não-cardiogênico com insuficiência respiratória irreversível. A opinião recente do consenso Americano-Europeu sobre SARA serve como a mais sensível das definições de SARA.
Predisposições, incidência e índices de sobrevida:

Por quase mais de três décadas, reportes de casos e pequenas séries de uma maneira crescente se referiam de modo mais complexo e associações cada vez menos usuais relacionados com eventos etiológicos da SARA. As maiores categorias de eventos classificados como de maior risco para o desenvolvimento de SARA podem ser divididos em injúria pulmonar directa e injúria pulmonar indirecta.

Predisposição para a SARA:

Em uma série recente, a Síndrome Séptica e o Trauma Múltiplo foram os factores que mais frequentemente levaram à predisposição de SARA, acontecendo em aproximadamente 40 a 25% dos pacientes predispostos. Em pacientes pediátricos, a incidência de SARA continua a se de 12% para pacientes considerados de alto risco admitidos com sepse, pneumonia viral, inalação de gases ou fumo ou ainda quase-afogamento.
Ainda não existe uma terapia específica para a SARA, porém o tratamento suportivo para SARA relacionado com a Síndrome Séptica melhorou a sobrevida destes pacientes em 30 a 40% nos últimos anos. Suchyta et al. relataram que sobrevida de SARA severa passou de 11% para 40% entre 1970 e 1990.

Estudos com o uso de anti-endotoxina ou terapia anti-citocina específica ainda não foram realizados especificamente em pacientes com SARA. Actualmente, estas terapias não provaram trazer beneficio significativo para os pacientes com Sepse.
Outras terapias propostas, tais como reposição de surfactante exógeno, tratamento com inibidores da ciclooxigenase ou Prostaglandina E, ou terapias direccionadas a genes específicos parecem ter benefícios teóricos porém sem eficácia comprovada.
Enfim... sem outros posts de momento!
Uma semana em grande,
S.A.R.A

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Praia das Lágrimas

Ó mar salgado eu sou só mais uma
Das que aqui choram e te salgam a espuma
Ó mar das trevas que somes galés
Meu pranto intenso engrossa as marés
Ó mar da indía lá nos teus confins
De chorar tanto tenho dores nos rins
Choro nesta areia salina será
Choro toda a noite seco de manhã
Ai ó mar roxo ó mar abafadiço
Poupa o meu homem não lhe dês sumiço
Que sol é o teu nesses céus vermelhos
Que eles partem novos e retornam velhos
Ó mar da calma ninho do tufão
Que é do meu amor seis anos já lá vão
Não sei o que os chama aos teus nevoeiros
Será fortuna ou bichos-carpinteiros
Ó mar da china samatra e ceilão
Não sei que faça sou viúva ou não
Não sei se case notícias não há
Será que é morto ou se amigou por lá.


in Auto da Pimenta, Carlos Tê / Rui Veloso

sábado, fevereiro 10, 2007

Não lhe sopres que ela apaga-se e não terei como provar-te que vi a luz por cima do teu ombro, se não vês uma por cima do meu.

Não sou muito de palavras faladas, daí que costume deixar estas reflexões para os lápis até que se consume tudo nos riscos e rabiscos que acabam perdidos nas gavetas, nas caixas dos sapatos onde cabe sempre mais uma pedra, mais uma flor, mas um guião, mais um postal, mais uma rolha, mais uma vela, logo também, mais um papel.
Ultimamente deixo-as, também, para o teclado do computador e para o Paredão (o outro) que já conta com quase seis meses!
Mudei de caixa de sapatos. Aqui, vou-a forrando a papel de mar e de vento. De letras de cantigas, de imagens, de memórias. Enfim, de Vida.
Achei sempre que estes sítios virtuais acabavam por ser, inevitável e simultaneamente, espaços onde, aparentemente, suprimos aquela necessidade humana e inconsciente de nos expormos perante os outros nas mais diversas vertentes mas, também, formas de cobardemente o fazermos.
Talvez a partilha e a troca de ideias sejam bons contra-argumentos. Mas se o podemos fazer em torno de uma fogueira debaixo de um céu estrelado, sentados numa mesa de café ou até, e porque não, nas pedras de um qualquer paredão por esse país fora… porque reduzimos nós estas coisas que fortalecem relações a “blogues”, “aifaives”, “mensengeres” e mais coisas que tais?! Eu não sou, de todo, o melhor exemplo.
Mas, e porque por estes dias vem a propósito e também porque entretanto me perdi já no raciocínio, falemos de Amor.
“Á-ÉME-Ó-ÉRRE”, diria a Clementina que, por sinal, também é conhecida do Caetano.
Gostei quando o texto dizia “amar é uma condição”. Amar é uma condição. Amar é uma condição. Não me canso de dizer. Amar é uma condição.
C-o-n-d-i-ç-ã-o… o Word dá por sinónimo a palavra e-s-t-a-d-o.
Revi nesta frase a minha concepção de Amor. Amor é, para mim, o estado de estar… em Amor. E estar em Amor é o estado de estar bem.
Quem me conhece (muito bem) percebe que às vezes me perco na infinidade de labirintos que trago na cabeça e é-me, realmente, difícil escrever sobre o Amor.
Ontem ouvia falar em projectos de vida que se têm e que, de alguma forma, fazemos por sobrepor a outros possíveis trilhos que podíamos tomar neste intervalo concedido. Eu vou deixando isso a cargo do tempo e dos rumos que vou tomando. Enfim, de Deus. Não que não projecte, bem ou mal, um Amor N-E-O-Q-E-T-A construído por baixo. E aí o Amor é também ele um projecto. Mas de dois. E como todos os projectos para ser bem sucedido exige empenho, muito empenho. Mas de dois.
No entanto, não ponho de parte outras formas de estar em Amor que me sejam solicitadas com o passar do tempo. Daí que não estipule, então, esses estados de estar em Amor que espero que venham, por ir reconhecendo nos meus dias os sinais, as luzes que vão clareando a estrada à frente dos meus pés.
É-nos pedido a cada instante que deixemos o Amor ser o motor do nosso mundo. E por incrível que pareça, sendo algo tão simples, parece tantas vezes tão impossível de concretizar. Mas pergunto-me, tantas mais vezes, o que faço eu nesse sentido!
É, ou devia ser, assim nas relações, nas famílias, nas comunidades, nos trabalhos, no entretenimento.
Permitam-me achar que hoje as relações humanas se perdem nos floreados, quando o essencial é não só aquilo que se vê nos olhos do outro mas o que está para lá dos olhos do outro. Para dentro. E é aí que se distingue o Amor íntegro, aquele que faz brilhar as luzes por cima dos ombros de cada um.
Assim, amar é, realmente, um modo de vida.
E que bom que era se em tudo o que fazemos puséssemos dedicação com muito afecto.
Puséssemos nós muito Amor!

Escreve-nos a nós jovens, assim, o Papa Bento XVI a propósito do Dia Mundial da Juventude deste ano:

Everybody feels the longing to love and to be loved. Yet, how difficult it is to love, and how many mistakes and failures have to be reckoned with in love! There are those who even come to doubt that love is possible. But if emotional delusions or lack of affection can cause us to think that love is utopian, an impossible dream, should we then become resigned? No! Love is possible, and the purpose of my message is to help reawaken in each one of you - you who are the future and hope of humanity-, trust in a love that is true, faithful and strong; a love that generates peace and joy; a love that binds people together and allows them to feel free in respect for one another. Let us now go on a journey together in three stages, as we embark on a “discovery” of love.

Fala-nos, depois, das mais diversas fontes de Amor mas de Deus como a maior delas, mas também das diferentes formas de amar e na Santidade como uma delas e proposta e caminho para todos. Acaba, deste modo, a desafiar-nos a ousar amar onde e naqueles que, por mais diferentes ou mais distantes, nos parecem necessitados de um Amor para o qual não nos sentimos, por vezes, “qualificados”. Mas esse Amor, sendo o único meio para mudar o coração de um único homem e de toda a humanidade, de tornar frutuosas das relações entre homem e mulher, ricos e pobres, culturas e civilizações, é, de facto, aquele onde Deus quer a nossa aposta persistente e destemida.
E, se o há, termina com o segredo do maior Amor que está ao alcance de cada um e no qual reconhecemos a intenção e a dádiva de Deus, e a Eucaristia como a grande escola do Amor.
Amemos mais, amigos!
Vamos lá fazer a parte que nos cabe na construção deste mundo! De Amor!

http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/youth/documents/hf_ben-xvi_mes_20070127_youth_en.html

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

"Eu estou a falar de Á - ÉME - Ó - ÉRRE!"

- Clementina, de que é que eu vou falar? Esqueci-me…
- Ah… tu vieste aqui para falar de um certo sentimento, uma maneira especial de sentir que aparece de vez em quando…
- Quando se está doente. Vamos falar de quando nos sentimos mal?
(…)
-
Diz-me lá e essa coisa sente-se com… os dedos dos pés, os ouvidos e o cabelo?!
- (…) mas normalmente quando acontece sente-se com o coraçãooo!

- Coração? Ah… essa é mesmo boa… talvez eu nunca tenha sentido isso antes!
- (…) ou então, João Esquecido, podemos sentir isso também por um amigo muuiitttooo eessspppeeecciiiaallll…
- Bom, deixa-me ver!
E por uma maçã?! Pode-se sentir isso também por uma maçã ou então por um par de botas?!
(…) Estou completamente a leste do que tu estás para aí a falar!
- Por favor João Esquecido!!! Eu estou a falar de A-M-O-R! Amooorr!!!
- Ahhh… amoooorrr!! Então porque não disseste logo?! Eu sei tudo sobre o amor! (…) Claro que sei! Eu tenho quilos de amor dentro de mim! Quilos e quilos… toneladas de amor! E até tenho uma maneira especial de mostrar às pessoas que gosto delas! (…) Assim: íííííííiúúúúúúúúúú

(Não resisti aquele: “Esquecido… João Esquecido…és tããããoooo meiguiiinnnhhhoooooo!”)

* * *

Love Boat Captain take the reigns...

Is this just another day... this God forgotten place? First comes love, then comes pain. Let the games begin... Questions rise and answers fall... insurmountable. Love boat captain, take the reigns and steer us towards the clear... here. Its already been sung, but it cant be said enough. All you need is love. Is this just another phase? Earthquakes making waves... Trying to shake the cancer off? Stupid human beings... Once you hold the hand of love... its all surmountable. Hold me, and make it the truth... That when all is lost there will be you... Cause to the universe I don't mean a thing.

And theres just one word I still believe, and it's... It's an art to live with pain... mix the light into grey (...) And if our lives became too long, would it add to our regret? And the young, they can lose hope cause they can't see beyond today... The wisdom that the old can't give away. Hey... Constant recoil... Sometimes life don't leave you alone. Hold me and make it the truth... That when all is lost there will be you. Cause to the universe I don't mean a thing and there's just one word that I still believe and its Love... Love. Love. Love. Love. Love boat captain, take the reigns... steer us towards the clear. I know it's already been sung... can't be said enough. Love is all you need... all you need is love... Love... Love... Love. Love.

Love Boat Captain - Pearl Jam

www.freewebs.com/somosmedicosporissonao/index.htm

terça-feira, fevereiro 06, 2007

06 | 02 | 07

Autumn and the days grow shorter
Squeezing the same radiance into a smaller space
More intense than ever
The beloved's lust for us.
She must know we too are getting ready to become a poem.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

domingo, fevereiro 04, 2007

Por hoje estar bezúúúúúúú.

Where is sea ? I don't know why I was just looking for the sea, But the only thing I found was the desert, A desert around me... What can I see ? You closed my eyes when I just need to go and see... If you want me to be blind, I will stay here, With this desert around me... They would I can see is there nowhere land without you? I don't know where I go in the desert, in the desert... with you... Where is sea ? I don't know why I was just looking for the sea, But the only thing I found was the desert, A desert around me... Where is sea ? I'am alone, I'am dreaming of the sea, But you're not here, next to me... They will I can see is there a nowhere land without you... I do not where I go in the desert... in the desert, With you....