Não sou muito de palavras faladas, daí que costume deixar estas reflexões para os lápis até que se consume tudo nos riscos e rabiscos que acabam perdidos nas gavetas, nas caixas dos sapatos onde cabe sempre mais uma pedra, mais uma flor, mas um guião, mais um postal, mais uma rolha, mais uma vela, logo também, mais um papel.
Ultimamente deixo-as, também, para o teclado do computador e para o Paredão (o outro) que já conta com quase seis meses!
Ultimamente deixo-as, também, para o teclado do computador e para o Paredão (o outro) que já conta com quase seis meses!
Mudei de caixa de sapatos. Aqui, vou-a forrando a papel de mar e de vento. De letras de cantigas, de imagens, de memórias. Enfim, de Vida.
Achei sempre que estes sítios virtuais acabavam por ser, inevitável e simultaneamente, espaços onde, aparentemente, suprimos aquela necessidade humana e inconsciente de nos expormos perante os outros nas mais diversas vertentes mas, também, formas de cobardemente o fazermos.
Talvez a partilha e a troca de ideias sejam bons contra-argumentos. Mas se o podemos fazer em torno de uma fogueira debaixo de um céu estrelado, sentados numa mesa de café ou até, e porque não, nas pedras de um qualquer paredão por esse país fora… porque reduzimos nós estas coisas que fortalecem relações a “blogues”, “aifaives”, “mensengeres” e mais coisas que tais?! Eu não sou, de todo, o melhor exemplo.
Achei sempre que estes sítios virtuais acabavam por ser, inevitável e simultaneamente, espaços onde, aparentemente, suprimos aquela necessidade humana e inconsciente de nos expormos perante os outros nas mais diversas vertentes mas, também, formas de cobardemente o fazermos.
Talvez a partilha e a troca de ideias sejam bons contra-argumentos. Mas se o podemos fazer em torno de uma fogueira debaixo de um céu estrelado, sentados numa mesa de café ou até, e porque não, nas pedras de um qualquer paredão por esse país fora… porque reduzimos nós estas coisas que fortalecem relações a “blogues”, “aifaives”, “mensengeres” e mais coisas que tais?! Eu não sou, de todo, o melhor exemplo.
Mas, e porque por estes dias vem a propósito e também porque entretanto me perdi já no raciocínio, falemos de Amor.
“Á-ÉME-Ó-ÉRRE”, diria a Clementina que, por sinal, também é conhecida do Caetano.
Gostei quando o texto dizia “amar é uma condição”. Amar é uma condição. Amar é uma condição. Não me canso de dizer. Amar é uma condição.
C-o-n-d-i-ç-ã-o… o Word dá por sinónimo a palavra e-s-t-a-d-o.
Revi nesta frase a minha concepção de Amor. Amor é, para mim, o estado de estar… em Amor. E estar em Amor é o estado de estar bem.
Quem me conhece (muito bem) percebe que às vezes me perco na infinidade de labirintos que trago na cabeça e é-me, realmente, difícil escrever sobre o Amor.
Ontem ouvia falar em projectos de vida que se têm e que, de alguma forma, fazemos por sobrepor a outros possíveis trilhos que podíamos tomar neste intervalo concedido. Eu vou deixando isso a cargo do tempo e dos rumos que vou tomando. Enfim, de Deus. Não que não projecte, bem ou mal, um Amor N-E-O-Q-E-T-A construído por baixo. E aí o Amor é também ele um projecto. Mas de dois. E como todos os projectos para ser bem sucedido exige empenho, muito empenho. Mas de dois.
No entanto, não ponho de parte outras formas de estar em Amor que me sejam solicitadas com o passar do tempo. Daí que não estipule, então, esses estados de estar em Amor que espero que venham, por ir reconhecendo nos meus dias os sinais, as luzes que vão clareando a estrada à frente dos meus pés.
É-nos pedido a cada instante que deixemos o Amor ser o motor do nosso mundo. E por incrível que pareça, sendo algo tão simples, parece tantas vezes tão impossível de concretizar. Mas pergunto-me, tantas mais vezes, o que faço eu nesse sentido!
É, ou devia ser, assim nas relações, nas famílias, nas comunidades, nos trabalhos, no entretenimento.
Permitam-me achar que hoje as relações humanas se perdem nos floreados, quando o essencial é não só aquilo que se vê nos olhos do outro mas o que está para lá dos olhos do outro. Para dentro. E é aí que se distingue o Amor íntegro, aquele que faz brilhar as luzes por cima dos ombros de cada um.
Assim, amar é, realmente, um modo de vida.
E que bom que era se em tudo o que fazemos puséssemos dedicação com muito afecto.
Puséssemos nós muito Amor!
Escreve-nos a nós jovens, assim, o Papa Bento XVI a propósito do Dia Mundial da Juventude deste ano:
Gostei quando o texto dizia “amar é uma condição”. Amar é uma condição. Amar é uma condição. Não me canso de dizer. Amar é uma condição.
C-o-n-d-i-ç-ã-o… o Word dá por sinónimo a palavra e-s-t-a-d-o.
Revi nesta frase a minha concepção de Amor. Amor é, para mim, o estado de estar… em Amor. E estar em Amor é o estado de estar bem.
Quem me conhece (muito bem) percebe que às vezes me perco na infinidade de labirintos que trago na cabeça e é-me, realmente, difícil escrever sobre o Amor.
Ontem ouvia falar em projectos de vida que se têm e que, de alguma forma, fazemos por sobrepor a outros possíveis trilhos que podíamos tomar neste intervalo concedido. Eu vou deixando isso a cargo do tempo e dos rumos que vou tomando. Enfim, de Deus. Não que não projecte, bem ou mal, um Amor N-E-O-Q-E-T-A construído por baixo. E aí o Amor é também ele um projecto. Mas de dois. E como todos os projectos para ser bem sucedido exige empenho, muito empenho. Mas de dois.
No entanto, não ponho de parte outras formas de estar em Amor que me sejam solicitadas com o passar do tempo. Daí que não estipule, então, esses estados de estar em Amor que espero que venham, por ir reconhecendo nos meus dias os sinais, as luzes que vão clareando a estrada à frente dos meus pés.
É-nos pedido a cada instante que deixemos o Amor ser o motor do nosso mundo. E por incrível que pareça, sendo algo tão simples, parece tantas vezes tão impossível de concretizar. Mas pergunto-me, tantas mais vezes, o que faço eu nesse sentido!
É, ou devia ser, assim nas relações, nas famílias, nas comunidades, nos trabalhos, no entretenimento.
Permitam-me achar que hoje as relações humanas se perdem nos floreados, quando o essencial é não só aquilo que se vê nos olhos do outro mas o que está para lá dos olhos do outro. Para dentro. E é aí que se distingue o Amor íntegro, aquele que faz brilhar as luzes por cima dos ombros de cada um.
Assim, amar é, realmente, um modo de vida.
E que bom que era se em tudo o que fazemos puséssemos dedicação com muito afecto.
Puséssemos nós muito Amor!
Escreve-nos a nós jovens, assim, o Papa Bento XVI a propósito do Dia Mundial da Juventude deste ano:
Everybody feels the longing to love and to be loved. Yet, how difficult it is to love, and how many mistakes and failures have to be reckoned with in love! There are those who even come to doubt that love is possible. But if emotional delusions or lack of affection can cause us to think that love is utopian, an impossible dream, should we then become resigned? No! Love is possible, and the purpose of my message is to help reawaken in each one of you - you who are the future and hope of humanity-, trust in a love that is true, faithful and strong; a love that generates peace and joy; a love that binds people together and allows them to feel free in respect for one another. Let us now go on a journey together in three stages, as we embark on a “discovery” of love.
Fala-nos, depois, das mais diversas fontes de Amor mas de Deus como a maior delas, mas também das diferentes formas de amar e na Santidade como uma delas e proposta e caminho para todos. Acaba, deste modo, a desafiar-nos a ousar amar onde e naqueles que, por mais diferentes ou mais distantes, nos parecem necessitados de um Amor para o qual não nos sentimos, por vezes, “qualificados”. Mas esse Amor, sendo o único meio para mudar o coração de um único homem e de toda a humanidade, de tornar frutuosas das relações entre homem e mulher, ricos e pobres, culturas e civilizações, é, de facto, aquele onde Deus quer a nossa aposta persistente e destemida.
E, se o há, termina com o segredo do maior Amor que está ao alcance de cada um e no qual reconhecemos a intenção e a dádiva de Deus, e a Eucaristia como a grande escola do Amor.
Amemos mais, amigos!
Vamos lá fazer a parte que nos cabe na construção deste mundo! De Amor!
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/youth/documents/hf_ben-xvi_mes_20070127_youth_en.html
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