domingo, dezembro 21, 2008

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nada entre nós tem o nome da pressa.
conhecemo-nos assim, devagar, o cuidado
traçou os seus próprios labirintos. sobre a pele
é sempre a primeira vez que os gestos acontecem. porém,

se se abrir uma porta para o verão, vemos as mesmas coisas –
o que fica para além da planície e da falésia; a ilha,
um rebanho, um barco à espera de partir, uma palavra
que nunca escreveremos. entre nós

o tempo desenha-se assim, devagar.
daríamos sempre pelo mais pequeno engano.

Maria do Rosário Pedreira

*

2 comentários:

Anónimo disse...

... ladra de dizeres.

F.

Anónimo disse...

(e eu a pensar que aquela mensagem de acordar te tinha passado um pouco ao lado...)

Asterisco =)
Bruno