nada entre nós tem o nome da pressa.
conhecemo-nos assim, devagar, o cuidado
traçou os seus próprios labirintos. sobre a pele
é sempre a primeira vez que os gestos acontecem. porém,
se se abrir uma porta para o verão, vemos as mesmas coisas –
o que fica para além da planície e da falésia; a ilha,
um rebanho, um barco à espera de partir, uma palavra
que nunca escreveremos. entre nós
o tempo desenha-se assim, devagar.
daríamos sempre pelo mais pequeno engano.
Maria do Rosário Pedreira
*
2 comentários:
... ladra de dizeres.
F.
(e eu a pensar que aquela mensagem de acordar te tinha passado um pouco ao lado...)
Asterisco =)
Bruno
Enviar um comentário