segunda-feira, janeiro 15, 2007

Para pergun... responderes.

I
"A quem passar:
Se te perguntasse se me podias perguntar o que preciso que me perguntes e o que me queres perguntar, o que é que me perguntavas?"
(numa parede de uma rua algures por aqui perto. lisboa tem destas coisas.)
II

(Que não te falte nada.)

http://www.anos60.com/portugal/carlos_paiao/conteudo.htm - De mão em mão

III
...

2 comentários:

Anónimo disse...

Perguntar-te aquilo que tu precisas que eu te pergunte, pode ser muito diferente, do que aquilo que eu te quero perguntar... Qual é o teu maior medo? Qual o teu maior desejo? Serão perguntas banais... não sei... talvez... deixa-me ver... Papas cerelac ou nestum? Em que pensas quando sentes o silêncio entrar dentro de ti? Compota de pessego ou de morango? Um beijo ou um abraço? Pergunto-me a mim, se as minhas perguntas são assim tão banais, ou apenas a curiosidade de conhecer as coisas simples de uma "moça" como tu?

Anónimo disse...

- Qual é o teu maior medo?
Não tenho um "maior medo". O medo, ainda por cima um medo grande, é só um entrave à conquista do teu/meu "lugar ao sol" e isso não se pode admitir que exista, se ao mesmo tempo o sonho e a vontade estão para lá daquilo que poderiam impedi-los. Não, não tenho esse medo. "O medo, o medo levanta muros e ergue barreiras para nos deter". Já devias saber.

- Qual é o teu maior desejo?
Ser feliz seria talvez a resposta mais precipitada. Mas a verdade é que já sou feliz, com todos as boas e más "coisas" que o caminho da felicidade acarreta. Mas, e se o "maior desejo" é aquilo que nos levanta da cama todos os dias, vou desejando sempre a sabedoria e a capacidade de ir transpondo, com mais ou menos facilidade, as dificuldades do dia-a-dia. Passo a passo. Pedra a pedra. A caminho.

- Papas Cerelac ou Nestum?
Essa devias saber. Já dediquei um post do blog à minha fase de "bebé-milupa", "criança-milupa", "pré-adolescente-milupa"... já não como papas Milupa!

- Em que pensas quando sentes o silêncio entrar dentro de ti?
Essa é uma pergunta óbvia. Se dentro de mim há silêncio é muito provável que não esteja a pensar em nada. Gosto muito daquele estado vegetativo do "deixar-me estar". Nunca é demais passar o espanador na alma para, então, prosseguir...

- Compota de pêssego ou de morango?
Não sou esquisita, mas se tiver as duas à frente provavelmente escolho a de morango? Porquê? Coisas...

- Um beijo ou um abraço?
Um abreijo.

A respeito do inicio do cometário:
É obvio que grande parte das coisas que precisamos que nos perguntem não coincidem com aquelas que nos querem perguntar. Mas a verdade é que a frase não me teria chamado a atenção se o cerne da questão não estivesse precisamente aí, na dificuldade (ou não) de encontrarmos as perguntas que queremos fazer e que ao mesmo tempo precisam de ser perguntadas.
E que as há... há!
;)
Obg pelo exercício de dentro!