sábado, novembro 11, 2006

Das coisas que me vêm à memória sem eu saber porquê (ponto final)

Há já uns anos visitei uma exposição na Fundação de Serralves.

Umas das obras de arte presentes consistia em dar a cada visitante uma almofada e fazê-lo sentar-se no chão de uma pequena sala.

Entretanto apagavam-se as luzes e era projectado um filme parecido com este, um pouco mais longo, com uma duração de cerca e 5 minutos.

Passado esse tempo a senhora que havida concebido a obra entrava na sala e perguntava aos visitantes o que tinham visto: a opinião era unânime. Toda a gente tinha visto um pôr-do-sol - um pouco monótono, convenhamos.

Isto repetiu-se outras duas vezes. Ao fim de 15 minutos, a ver o mesmo pôr-do-sol filmado numa praia deserta, saímos. À saída recebíamos um planfleto onde explicavam o intuíto da obra. Era um diagnóstico de Amor.

Diz-se que quem está apaixonado vê um ponto verde no lugar do sol, no preciso instante em que este desaparece no horizonte.

Fica a sugestão e a certeza de que o Amor acrescenta sempre algo.

Pelo menos um ponto verde.

1 comentário:

Anónimo disse...

..axo k o amor acrescentou algo ao pôr-do-sol que vi: um pont verde..

bjinho

Jaque