Um dia cinzento
Há dias em que a brisa se cala
E os segredos das folhas teimam em não se soltar
E nesses lugares sem guitarras,
Distante de ti e de mãos atadas,
E a vontade de sonhar...
E se às vezes a mão lenta da chuva
Não te deixar viver nem gritar
Agarra-te ao fundo que há em ti
E nesses dias cinzentos,
Fora do tempo e dos muros que te prendem
Solta-te e deixa-te naufragar
Refrão
E descobre-te nesses lugares cinzentos,
Porque os sonhos também nascem da vontade de gritar...
Quando o peso do caminho já se fizer sentir
E o medo de cair emudecer o grito
Abraça as minhas mãos e deixa-te ficar,
Porque sou cais, sou porto, sou abrigo,
E sou também grito nesse dia cinzento
À espera de te encontrar...
Pseudónimo: Ana Restolho
(lool)
1 comentário:
Hum! Não sei... volta a escrever... mas não escrevas por um dia cinzento... escreve por um dia de sol!!!
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