Sonda-me, ó Deus, pois sei que nem eu me conheço,
não sei o que desejo e nem o que mereço,
que caminho seguir, que palavras dizer,
que sementes plantar e que frutos colher.
Tu que criaste, ó Deus, o coração humano,
imenso como o céu, profundo como o oceano,
podes sondá-lo bem, com poder e firmeza,
esquadrinhá-lo, enfim, na sua profundeza
e arrancar o que é mau: a vaidade mesquinha
e o ódio, como quem arranca a erva daninha,
que faz secar o verde e faz morrer a flor,
a humildade e a pureza, a submissão e o amor.
Sonda-me ó meu Senhor, com Teu olhar paterno,
e guia-me afinal pelo caminho eterno.
O caminho de paz, o caminho de luz,
o caminho de amor de Teu Filho Jesus!
Que outro não há, bem sei, que nos conduz à calma.
Sonda meu coração e esquadrinha minh'alma,
mede o meu pensamento e a minha vida sonda,
que de Ti - ai, bem sei! - não há o que se esconda:
nem a estrela no céu, nem a haste no feixe,
nem o peixe no mar, nem o ímpio no peixe,
nem o orvalho na flor, nem a flor no caminho,
nem a concha na areia ou a rosa no espinho.
Tudo escutas, ó Pai, terrivelmente tudo,
do soluço mais grave ao riso mais agudo.
Sonda-me ... o Teu olhar é penetrante e terno,
a Tua voz é clara e o Teu Caminho eterno,
e eu sei que, após sondar-me, afinal me darás
a verdadeira paz, a procurada paz!
não sei o que desejo e nem o que mereço,
que caminho seguir, que palavras dizer,
que sementes plantar e que frutos colher.
Tu que criaste, ó Deus, o coração humano,
imenso como o céu, profundo como o oceano,
podes sondá-lo bem, com poder e firmeza,
esquadrinhá-lo, enfim, na sua profundeza
e arrancar o que é mau: a vaidade mesquinha
e o ódio, como quem arranca a erva daninha,
que faz secar o verde e faz morrer a flor,
a humildade e a pureza, a submissão e o amor.
Sonda-me ó meu Senhor, com Teu olhar paterno,
e guia-me afinal pelo caminho eterno.
O caminho de paz, o caminho de luz,
o caminho de amor de Teu Filho Jesus!
Que outro não há, bem sei, que nos conduz à calma.
Sonda meu coração e esquadrinha minh'alma,
mede o meu pensamento e a minha vida sonda,
que de Ti - ai, bem sei! - não há o que se esconda:
nem a estrela no céu, nem a haste no feixe,
nem o peixe no mar, nem o ímpio no peixe,
nem o orvalho na flor, nem a flor no caminho,
nem a concha na areia ou a rosa no espinho.
Tudo escutas, ó Pai, terrivelmente tudo,
do soluço mais grave ao riso mais agudo.
Sonda-me ... o Teu olhar é penetrante e terno,
a Tua voz é clara e o Teu Caminho eterno,
e eu sei que, após sondar-me, afinal me darás
a verdadeira paz, a procurada paz!
Gióia Júnior
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