sábado, novembro 20, 2010
Faço-te saber que [you've got a friend in me]
quinta-feira, novembro 11, 2010
São os loucos de Lisboa... [Sr. do Adeus]
...que nos fazem duvidar. A terra gira ao ao contrário. E os rios nascem no mar.
- - -
João Manuel Serra ficou conhecido dos lisboetas por ao final da tarde andar na zona do Restelo e à noite passear pelo Saldanha, locais onde se dedicava a acenar aos carros que passavam.
O que começou por ser uma excentricidade, acabou por entrar na rotina dos lisboetas e muitos já lhe acenavam e buzinavam quando por ele passavam, de carro.
Em entrevista, João Serra revelou que acenava aos carros que passavam por acreditar que assim daria um dia feliz aos outros, mas também como forma de preservar a sua sanidade mental.
O senhor do adeus era, diz quem o conheceu, um homem com «uma educação acima da média» e também um apaixonado por cinema. Todos os domingos, de há sete anos para cá, João Serra ia ao cinema com dois amigos e opinava, depois, sobre os filmes que viu na internet.
Terá sido, aliás, através do blog Senhor do Adeus, que se tornou pública a notícia da morte. O último filme que João Manuel Serra viu foi «A Rede Social», sobre o Facebook, onde, mesmo sem saber, já tinha uma página de fãs.
Depois de falar do filme, João Serra despediu-se dos leitores de forma diferente do habitual: «Boa noite para todos e até à próxima... e ainda é cedo, mas desejo um feliz Natal a todos e estejam todos muito felizes».
quarta-feira, novembro 03, 2010
I love seeing old couples | it makes me realize that actually someone can love you forever
[achei-a linda de morrer e não resisti a partilhá-la.]
quarta-feira, outubro 27, 2010
terça-feira, outubro 26, 2010
sábado, outubro 02, 2010
AMOR | 2 Outubro 2010
sábado, julho 17, 2010
Passei só para dizer que...
segunda-feira, junho 14, 2010
[outra vez] "le temps des cerises"
quinta-feira, junho 10, 2010
2' 15''
Constance Petersen: I think the greatest harm done the human race has been done by the poets!
Constance Petersen: They keep filling people's heads with delusions about love... writing about it as if it were a symphony orchestra or a flight of angels.
Anthony Edwardes: Which is isn't, eh?
Constance Petersen: Of course not. People fall in love, as they put it, because they respond to a certain hair coloring or vocal tones or mannerisms that remind them of their parents.
Anthony Edwardes: Or... or... sometimes for no reason at all.
Constance Petersen: That's not the point. The point is that people read about love as one thing and experience it as another. Well, they expect kisses to be like lyrical poems and embraces to be like Shakespearean dramas.
Anthony Edwardes: And when they find out differently, then they get sick and have to be analyzed, eh?
Constance Petersen: Yes, very often.
Anthony Edwardes: Professor, you're suffering from "mogo on the gogo"
Constance Petersen: I beg your pardon!
quarta-feira, junho 02, 2010
[do meu estado] nostalgia
terça-feira, maio 25, 2010
[oh no] it's raining again
segunda-feira, maio 24, 2010
[do meu estado] color esperanza
Esta palavra esperança, com maiúscula ou sem ela, o melhor é riscá-la do nosso vocabulário. Só os exilados e os desterrados que se conformaram com o desterro e o exílio a devem usar, à falta de melhor. Dá-lhes consolo e alívio. Os não conformados têm outra palavra mais enérgica: vontade.
quarta-feira, maio 05, 2010
"(...) e estai sempre prontos a responder (...) a todo aquele que vos perguntar a razão da vossa esperança" 1 Ped 3, 15
quarta-feira, abril 28, 2010
segunda-feira, abril 12, 2010
Não sei o que cantavam mas embala(m)-me tantas vezes.
K’ono kwatota, omanu valuka [sei que] secou a nascente do rio e as pessoas mudam de lugar.
[Em Angola] "...há uma relação de causa e efeito entre a existência de um rio e a constituição de aglomerados populacionais nas suas proximidades. A água é indispensável para a sedentarização dos homens e quando a fonte seca, parte-se à procura de outro lugar."
... de que Água é a tua sede?
sábado, abril 03, 2010
Onde quer que estejas...
Até que esse dia chegue farei o que de melhor uma madrinha pode fazer à distância à qual não conhece medida: rezar por Ti.
Páscoa Feliz, N.
Um beijinho da Madrinha.
=)
terça-feira, março 30, 2010
[Tão] Simples são as coisas.
De vez em quando preciso que me chames atenção / Diviso passos avesso à emoção / Tu sabes preciso desse teu abraço / É que o dia hoje esteve contra mim / Por ser assim pedaço de papel deitado fora num jardim / Tu sabes as palavras vão fugindo daqui / Há fantasmas dentro de mim / A desmembrarem-me assim / Mas qual a inquietação / Qual versão do meu devir / Se dou o melhor de mim / Dias melhores hão-de vir / E se houver um tudo-nada que faça fugir / Há sempre uma estrada a cumprir / E se houver voos de inverno o perigo / Se houver inferno se for preciso / Tu vais lá estar / Incita-me olhares que façam sorrir / Inventa-me um céu onde possam surgir / Dias de sol mais de ti / Nas coisas simples, nas simples coisas / Como acreditar, levantar e caminhar de pé / Mas à distância do chão caminhar de pé / Sabes tu tens razão um abraço é alento uma maré.
5/1 - Simples são as coisas *
Melhor letra - FÉstival 2010
* Sou uma irmão orgulhosa em letras pequenas para não os estragar mas de elogios merecidos...
Quem ouviu quer mais!
sábado, março 27, 2010
[moving] tiempos de pequeños movimientos
Moving, all the people moving, one move for just one dream. We see moving, all the people moving,one move for just one dream.
Escucha la llamada de "Mama Tierra", cuna de la creación. Su palabra es nuestra palabra, su "quejío" nuestra voz. Si en lo pequeño está la fuerza, si hacia lo simple anda la destreza. Volver al origen no es retroceder, quizás sea andar hacia el saber...
quinta-feira, março 18, 2010
[tempo] se cuidas de mim.
Não que isto interesse à maior parte das poucas pessoas que aqui passam mas acabo de ficar de férias por uns 17 dias que me vão saber a céu. É importante? Talvez não.
Mas não sei onde é que acaba a minha felicidade neste momento.
E quero tempo para concretizar músicas.
Como esta.
* * *
quarta-feira, março 17, 2010
sábado, março 13, 2010
Facebook meu, Facebook meu... que médica serei eu?
Venham os bisturis e as suturas que a habilidade no manejo o Facebook garante!
quarta-feira, março 10, 2010
quinta-feira, março 04, 2010
54' 16''
terça-feira, março 02, 2010
Do que trago comigo.
Tínhamos chegado a Lwena ia já alta a noite depois de um dia e meio a bater estradas muito más que me tinham já deixado mazelas no corpo. As primeiras horas de caminho foram feitas emersa no espanto pela riqueza das imagens mais bonitas e menos bonitas que são constantes e na aventura expectante de um balanço ou manobra mais arrojados do Toyota em que seguíamos. A primeira metade do caminho é deslumbramento. A segunda não. O mau estado dos caminhos moeu-me o corpo e eram umas 23h30 do segundo dia quando chegávamos a Lwena comigo num estado aproximado ao transe a que um sofrimento mantido pode levar.
Nessa noite o gerador desligou-se mais tarde para que quando chegássemos fossemos acolhidos por todos os que também não tinham ido para a cama com o gerador porque nós chegávamos. E estavam praticamente todos lá, ainda que na altura eu não lhes conhecesse nem o nome nem as caras por só uma me ser familiar nessa noite. A todos os outros fui chegando com o tempo.
Nesta primeira noite, e apesar do corpo moído mas de alma tranquila por ter chegado onde haveria de pertencer, foi à volta da mesa que trocámos as primeiras palavras, respostas típicas a perguntas típicas: os “comos” e os “porquês” de também eu estar ali. Outras respostas daria numa das últimas noites em que as conversas já à luz da vela, muito depois de desligado o gerador, se tinham à volta da mesa da cozinha da casa dos voluntários do VIS.
Nesta primeira noite, porque os outros estavam todos ocupados, foi-me destinado um dos dois quartos do pequeno anexo ao fundo do quintal da casa. Já à luz fraca de uma vela fraca dei comigo num sitio onde fazia frio durante a noite, em que entre a porta e o chão havia quatro dedos de altura. Nas primeiras noites a mala que tinha levado tapava essa grande fresta assim que fechava a porta do quarto. Ao fim de umas noites tranquilizava-me mais que a fresta se mantivesse livre não fosse alguma criatura de Deus entrar-me no quarto e não conseguindo sair virar-se contra mim. Ora todas as noites seguintes foram passadas numa cordial convivência com as criaturas mais prováveis ao fundo de um quintal em Lwena.
Mas estava nos salmos e em como nesta noite entendi o verdadeiro sentido destas palavras. Já deitada no colchão com três dedos de altura sobre um estrado de madeira o corpo fatigado queixava-se e os salmos eram “Oração de Confiança”, “Súplica e Acção de Graças” como nunca antes.
Agora, é pela noite dentro, quando já não há movimento ou rumor algum aqui por casa, que volto às fotografias de tudo e de todos aqueles que de alguma forma não ficaram suspensos nesse Agosto de 2009. Volto para ouvir as mães cantarem músicas que não sei do que falam mas há-de ser, com certeza, da esperança e da fé em cada dia novo. E fortaleço-me. Torno aos colos embrulhados em padrões de cores vivas para neles deitar a cabeça em busca dos gestos ternos, consolo e ânimo, que não faltam na mão destas mulheres. Volto como me inclino para o afago do Pai hoje num poema. Volto sem segurar sempre as lágrimas que não sei se são mais de desânimo, de saudade, de tristeza ou de alegria imensas.
Ainda lá, e à medida que se aproximava a altura de voltar, para regressar a Luanda foi preciso tentar algumas vezes conseguir o malfadado voo militar. Este acabou por surgir numa manhã, imprevisivelmente, e teve mesmo que ser aproveitado não fosse não haver outro tão cedo.
No fim acabei por não me despedir de quase ninguém e isso que faz-me crer que hei-de voltar a Lwena, um dia, por ter ficado tanto por fazer e dizer mas tanto mais por Ser.
Deus que escutas o mundo,
e o barulho dos nossos corpos contra o molhe,
vem procurar-nos ao fundo da nossa noite,
lá onde os fantasmas nos devoram
e as belas palavras nos desmultiplicam
vem procurar-nos, Deus
ao fundo da nossa profissão de descontentamento
e de exportadores de deuses
não nos entregues aos nossos próprios discursos;
dá-nos antes um corpo de escuta e de desejo
para que te reconheçamos ao largo das nossas vidas.
livra-nos, Senhor,do medo de sermos encontrados diante de ti
como uma chaga aberta ou fonte
e concede-nos que te digamos
com toda a água e todo o sal da nossa vida
segunda-feira, março 01, 2010
"Como quem não quer a coisa" é sempre uma bela expressão.
... e dia 1 de Junho autopresenteio-me.
213 x 296 mm 1086 gr
... e muito pop-up. Lindo.
Muito lindo. hUnf, hUnF...
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Quarta-feira de Cinzas
Ah... mas não sei como é que se faz.
Ah... mas adormeço sempre antes sem querer.
Ah... mas sofro de artroses nos joelhos.
Ah... mas ninguém me ensinou...
Ah... não sei bem porquê mas coiso...
terça-feira, fevereiro 09, 2010
quarta-feira, janeiro 27, 2010
quarta-feira, janeiro 13, 2010
13 Jan.
Ladies and Gentlemen of the class of ’99 If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it. The long term benefits of sunscreen have been proved by scientists whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience…I will dispense this advice now. Enjoy the power and beauty of your youth; oh nevermind; you will not understand the power and beauty of your youth until they have faded. But trust me, in 20 years you’ll look back at photos of yourself and recall in a way you can’t grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked….You’re not as fat as you imagine. Don’t worry about the future; or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubblegum. The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind; the kind that blindside you at 4pm on some idle Tuesday. Do one thing everyday that scares you Sing Don’t be reckless with other people’s hearts, don’t put up with people who are reckless with yours. Floss Don’t waste your time on jealousy; sometimes you’re ahead, sometimes you’re behind…the race is long, and in the end, it’s only with yourself. Remember the compliments you receive, forget the insults; if you succeed in doing this, tell me how. Keep your old love letters, throw away your old bank statements. Stretch Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with your life…the most interesting people I know didn’t know at 22 what they wanted to do with their lives, some of the most interesting 40 year olds I know still don’t. Get plenty of calcium. Be kind to your knees, you’ll miss them when they’re gone. Maybe you’ll marry, maybe you won’t, maybe you’ll have children,maybe you won’t, maybe you’ll divorce at 40, maybe you’ll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary…what ever you do, don’t congratulate yourself too much or berate yourself either – your choices are half chance, so are everybody else’s. Enjoy your body, use it every way you can…don’t be afraid of it, or what other people think of it, it’s the greatest instrument you’ll ever own.. Dance…even if you have nowhere to do it but in your own living room. Read the directions, even if you don’t follow them. Do NOT read beauty magazines, they will only make you feel ugly. Get to know your parents, you never know when they’ll be gone for good. Be nice to your siblings; they are the best link to your past and the people most likely to stick with you in the future. Understand that friends come and go,but for the precious few you should hold on. Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle because the older you get, the more you need the people you knew when you were young. Live in New York City once, but leave before it makes you hard; live in Northern California once, but leave before it makes you soft. Travel. Accept certain inalienable truths, prices will rise, politicians will philander, you too will get old, and when you do you’ll fantasize that when you were young prices were reasonable, politicians were noble and children respected their elders. Respect your elders. Don’t expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund, maybe you have a wealthy spouse; but you never know when either one might run out. Don’t mess too much with your hair, or by the time you're 40, it will look 85. Be careful whose advice you buy, but, be patient with those who supply it. Advice is a form of nostalgia, dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it’s worth. But trust me on the sunscreen…