sábado, dezembro 30, 2006

Vai daí por andar às voltas e falar em palavras (dois pontos)

E porque no outro dia ouvi qualquer coisa resmungada entre-dentes que me soou a "Porque é que eu não apareço no teu blog(ueeee)?" - note-se o prolongamento no "...gueee" como quem está mesmo a pedir um post'zinho exclusivo...
E porque depois de uma referência tão significativa à minha pessoa (ou ao meu Paredão) como:

Eu sei Sara (Sara?Que Sara?) "The Love Boat"... (Love Boat? Porquê Love Boat? Porque ninguém percebe...) é um plágio descarado... (... deixa lá, eu também plagiei alguém!)
Mas o teu Blogg é inspirador... sempre tão refrescante... (Palavra que me perco a tentar perceber com que tom irónico (ou não) ele teria escrito isto.)
Tanta frase inspiradora.... (... e isto!)

E pronto, lá conclui que já ia sendo tempo de fazer algum tipo de referência - que não se resumisse a um link (A)braços de acesso rápido e imediato ao seu poiso na blogosfera, na sidebar de um blog - a alguém que... me diz muito, ah pois me diz muito (quando fala, início de citação "o que nem sempre acontece" fim de citação).
Ora vai daí, e porque isto não se chega aqui e não se (a)manda qualquer coisa a respeito de alguém de tão colossal importância (e de tão descomunal ego), teve que surgir o momento, a oportunidade, a situação ideal (ou não) para o fazer.
E por isso, agora que o moço se vê (lá está!) (a)braços com uma situação tão penosa como arranjar, sem dinheiro e em tempo limitado, a Sala Jovem na qual, convém referir, "está tudo oco" - ouve-se o grgrgrgrgrgr - achei por bem dar-lhe algum tempo de antena, que é coisa que ele até nem exige muito, tamanha é a modéstia e tão exíguo é o ego deste moço:

- solteiro (?!);
- bom rapaz;
- de boas famílias;
- com uma voz de rouxinol;
- com um futuro promissor na elaboração de testes de personalidade para revistas de carácter duvidoso;
- com outro futuro promissor numa arena do circo;
- e que vive a vida tao apaixonada e romanticamente quanto possivel - segundo diz. Eu desconheço.
Ora agora fica a foto que me foi possível obter:

Feita a merecida referência a este jovem eloquente e elegante - note-se a pose com que profere os avisos dominicais na Eucaristia das 11h, (a propósito, chama-se Paulo) - e desfeito o prolongamento no "gueee"... falemos do que interessa:
Ora, nesta primeira foto é-vos apresentada a nossa Sala Jovem, que, nas suas limitações próprias de sala-de-acesso-a-um-palco, tem sido importante no apoio às catequeses do centro e aos encontros de jovens. E vai daí que alguém se lembra, e muito bem, de lhe dar uma cara nova, mais apelativa para que assim se congregue mais sangue novo em torno de tantos assuntos que nos interessam e nos enriquecem.

(Foto indisponível)

Mas aquilo, cravado de uma saínha ?! tão teimosa, mas tão teimosa, estava "tudo oco" e cheio de uma cola solenemente irritante que nos levou o diluente, os esfregões, as luvas, o verniz das unhas, as unhas, a pele... mas que felizmente não chegou ao músculo (vulgo: carne).
E então, fazendo os possíveis por dactilografar qualquer coisa com as falangetas dos cincos dedos da mão, presto aqui a minha homenagem à empreitada, ainda em curso.
E porque eu sou crente, muito crente e tenho uma fé infinita, eterna, imensurável, inacabável no Homem e no resultado que a sua acção desencadeia, acredito... que para além de bonita, lhe vamos apanhar um amor especial, que se vai tornar um espaço íntimo, de encontro, de amigos.
Vá lá! Aparece... também ninguém te paga para ficares a ouvir a Rita Ferro Rodrigues a apresentar o Contacto com o "tio careca"! (suspiro)
Até... à Sala Jovem!
Xis - corações,
Sara à espera das represálias!
=)

"É mais fácil quando todos dão de si o que têm, fazem de um projecto o seu, de uma actividade a sua. Deixam umas horas de café, de TV, jogos de computador ou de namoro para simplesmente estar disponíveis. E (...) foi uma prova de que em Ilhavo, temos jovens em pleno, de qualidade e atitude, com vontade de trabalhar... Com Jesus Cristo no seu caminhar!"
Paulo Nunes - Dia Mundial da Juventude 04

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Às voltas.

Vejo-te mas não te conheço ainda. Quero conhecer-te mas não sei que palavras inventar para te puxar para a minha vida.

Fica comigo esta noite - Inês Pedrosa

quinta-feira, dezembro 28, 2006

A propósito.

A tua caminhada ainda não terminou. A realidade acolhe-te dizendo que à tua frente o horizonte da vida necessita das tuas palavras e do teu silêncio. Se amanhã tiveres saudades, lembra-te da fantasia e sonha com a próxima vitória. Vitória que nenhuma arma do mundo poderá alguma vez obter porque é uma vitória que surge da paz e não do ressentimento. Claro que vais encontrar situações tempestuosas, mas há que ver o lado bom da chuva e não a faceta do raio que destrói. Se não consegues compreender que o céu deve estar dentro de ti, é inútil procurá-lo acima das nuvens ou ao lado das estrelas. Por mais que erres ou tenhas errado, há esperança enquanto te envergonhares desses erros. És jovem. Atender a quem de ti necessita é belo, mas lutar por quem te rejeita é roçar a perfeição. A juventude precisa de sonhos para se nutrir de lembranças, assim como o leito dos rios precisa de água e o coração necessita de afecto. Não faças de amanhã o sinónimo de “nunca”, nem o ontem sinónimo de “nunca mais”. As tuas pegadas estão marcadas, olha para trás mas não pares e vai em frente porque há quem precise delas para te seguir.

Charles Chaplin

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Untitled



Sabes onde é que há coisas que te tiram mesmo, mesmo mas mesmo do sério?!
Não? 'Tão cala-te!
Pensamento do dia:
Pior do que fazer apontamentos de Histologia, só mesmo virar-lhes o xarope da tosse por cima.

Há dias assim ...
(cof cof)

terça-feira, dezembro 26, 2006

Estou de trovoada...

- Ai… mas que trovoada, não achas Becas?! Becas, Becas, consegues dormir com este
barulho todo?
(…)
- Eu tenho muito medo dos trovões e dos relâmpagos. Tu não tens?! É preciso ser muito valente, não achas Becas?
- Egas, Egas… os trovões e os relâmpagos fazem muito barulho, mas sabes qual é a vantagem?
- Não. Diz lá qual é a vantagem das trovoadas Becas…
- Bom, as trovoadas… não te assustes, não te assustes que as trovoadas normalmente não duram muito tempo, vão e vêm. Por isso descansa…

"Sabes, tenho uma ideia. De cada vez que passe um relâmpago vou fingir que é [Deus] a tirar fotografias com o flash. Percebes? Assim, assim tu já não tens medo..."

... porque é que não és tu a ter O medo?

domingo, dezembro 24, 2006

Feliz Natal

Um Santo e Feliz Natal aos resistentes que ainda vão passando por aqui.
Um abraço muuiitoo apertado.

(Fazei o obséquio de clicar na imagem!)

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Resumindo e concluindo

Digo que importa muito, e tudo, ter uma grande e muito determinada determinação de não parar até chegar, venha o que vier, suceda o que suceder, trabalhe-se o que se trabalhar, murmure quem murmurar, quer lá se chegue, quer se morra pelo caminho, ou não se tenha ânimo para as dificuldades que nele há, quer se acabe o mundo.




Sta Teresa de Jesus

"Já agora... vale a pena pensar nisto!"
Para mais tarde recordar:
Lá vai uma, lá vão duas, três pombinhas a voar. Uma é minha, outra é tua, outra é de quem a apanhar!
... e eu ponho a chaleira ao lume =p

terça-feira, dezembro 19, 2006

Para ti. Hoje é um dia especial.

" For those who question: why we should even try?!"
Who's gonna tell you when It's too late Who's gonna tell you things Aren't so great. You cant go on thinkin' Nothings' wrong but bye Who's gonna drive you home tonight? Who's gonna pick you up When You fall? Who's gonna hang it up When youcall? Who's gonna pay attention To yourdreams? And who's gonna plug their ears Whenyou scream? You can't go on thinkin' Nothings wrong but bye (who's gonna drive you) (who's gonna drive you) Who's

gonna drive you home tonight? (who's gonna drive you home) (bye baby) (bye baby) (bye baby) (byebaby) Who's gonna hold you down When you shake? Who's gonna come around When you break? You can't go on thinkin' Nothin's wrong but bye (Who's gonna drive you) (who's gonna drive you) Who's gonna drive you home tonight? (who's gonna drive you home)Oh you know you can't go on thinkin' Nothin's wrong (Who's gonna drive you) (Who's gonna drive you home) Who's gonna drive you home tonight? (bye baby) (bye baby) (bye baby)

Drive - Cars

" Don't let them tell her that this doesn't work!" - Bob Geldof

http://www.makepovertyhistory.org

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Classificados

Há dias assim... em que se (re)descobre que Deus existe mesmo. E depois dá nisto.
Magui, esta é para recordar. Deves estar a tentar descobrir como fizeste tal proeza, não?! Pois... fica lá na tua!
;)
1beijinho!

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Ser pessoa estrela.

pessoas estrelas. Há estrelas cometas. Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam. As estrelas permanecem. Há muita gente cometa.Passam pela vida da gente apenas por instantes; não prende ninguém e a ninguém se prende. Gente sem amigos. Que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença. Assim são muitos artistas. Brilham apenas por instantes nos palcos da vida. E com a mesma rapidez com que apareceram, desapareceram. Assim são os reis e rainhas: de nações, clubes ou concurso de beleza. Assim são rapazes e moças que se enamoram e se deixam com a maior facilidade. Assim são pessoas que vivem numa mesma família e passam pelo outro sem serem presença. Importante é ser estrela. Marcar presença. Ser luz, calor, vida. Amigos são estrelas. Podem passar os anos, dificuldades, distâncias, mas a marca fica no coração. Ser cometa não é ser totalmente amigo. É ser companheiro por instantes. Explorar sentimentos. Aproveitar das pessoas e das situações. É fazer acreditar e desacreditar ao mesmo tempo. A solidão é o resultado de uma vida cometa. Ninguém fica. Todos passam. E a gente também passa outros. Há necessidade de criar um mundo de estrelas. Todos os dias poder vê-las e senti-las. Todos os dias poder contar com elas. Todos os dias ver sua luz e seu calor. Assim são os verdadeiros amigos. Estrelas na vida da gente. Pode-se contar com eles. Eles são aragem nos momentos de tensão. Luz nos momentos escuros. Pão nos momentos de fraqueza. Segurança nos momentos de desanimo. Olhando os cometas, é bom sentir-se estrela. Marcar presença. Ter vivido e construído uma história pessoal. Ter sido luz para muitos amigos. Ter sido calor para muitos corações. Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de dificuldades, de pessoas cometas, é um desafio, mas acima de tudo uma recompensa. É nascer e ter vivido, e não apenas existido. Neste Terceiro Milénio, vamos procurar a cada dia fazer a nossa história acontecer. Ser uma estrela para dar condições de que o mundo seja mais amigo, fraterno e solidário. Se isso acontecer também seremos pessoas estrelas nos caminhos e na vida dos irmãos.
D. Fernando Mason, Bispo de Caraguatatuba, Brasil
Obrigada pela "achega", pessoa estrela!
:)

quinta-feira, novembro 30, 2006

A quem vai passando.

Cada um que passa em nossa vida,
Passa sozinho ...
Porque cada pessoa é única,
E nenhuma substitui a outra...
Cada um que passa em nossa vida,
Passa sozinho,
Mas não vai só...
Cada um que passa em nossa vida,
Leva um pouco de nós mesmos,
E deixa um pouco de si mesmo...
Há os que levam muito,
Mas não há os que não levam nada...
Há os que deixam muito,
Mas não há os que não deixam nada...
Esta é a mais bela realidade da vida.
A prova tremenda da importância de cada um,
É que ninguém se aproxima do outro por acaso.

Antoine de Saint-Exupéry

quarta-feira, novembro 29, 2006

Comunicados

1º Comunicado

Ontem doei sangue.
Nunca o tinha feito e foi preciso fazê-lo para me aperceber da importância da contribuição daqueles que se dispõem e o fazem.
Nunca tinha pensado no sangue como uma riqueza: é impossível produzi-lo artificialmente e no entanto é sempre necessário e requisitado.



Não dói, não faz mal...
Penso que vai acontecer uma recolha de sangue em ilhavo por esta semana / fim de semana. Não deixem de participar.

"Doar sangue é doar vida!"

P.S. No final há um lanchinho para não sairem de lá a desfalecer... se isso for motivante!


2º Comunicado

E irmos ao cinema?!... Não?!

Quero ir ver o "Flushed Away" com os meus amigos. Grandes e pequenos, novos e velhos. Vá lá... sim, sim?!

Sexta- feira à noite?! Está tudo convocado...

Pelizeeeeee...

Fico à espera de inscrições.

Frase do dia:

"Os amigos sabem escutar os teus silêncios, sabem onde guardar as tuas palavras. Abrem o coração e recebem o que tu tens para dar sem nunca te exigir o que não tens. Choram contigo e cada lágrima que deitas é para eles algo precioso. Os amigos conhecem-te e sabem o que tens dentro de ti. Conhecem os teus defeitos e mesmo assim continuam a amar-te. Acreditam em ti, lutam por ti. Os verdadeiros amigos simplesmente procuram tornar a tua vida mais fácil, mais mágica, mais bonita!"

segunda-feira, novembro 27, 2006

Diz que é uma espécie de Mafalda Veiga!

Hoje uma amiga desafiou a sua veia poética e tentou, sem conseguir, pôr nuns poucos de versos a alquimia das palavras que a Mafalda Veiga põe em cada frase, em cada sentido. Mesmo assim, e porque o que se promete cumpre-se, fica aqui a partilha:

Um dia cinzento

Há dias em que a brisa se cala
E os segredos das folhas teimam em não se soltar
E nesses lugares sem guitarras,
Distante de ti e de mãos atadas,
Resta-te a chuva e a maresia
E a vontade de sonhar...
E se às vezes a mão lenta da chuva
Não te deixar viver nem gritar
Agarra-te ao fundo que há em ti
E nesses dias cinzentos,
Fora do tempo e dos muros que te prendem
Solta-te e deixa-te naufragar
Refrão
E descobre-te nesses lugares cinzentos,
Porque os sonhos também nascem da vontade de gritar...
Quando o peso do caminho já se fizer sentir
E o medo de cair emudecer o grito
Abraça as minhas mãos e deixa-te ficar,
Porque sou cais, sou porto, sou abrigo,
E sou também grito nesse dia cinzento
À espera de te encontrar...

Pseudónimo: Ana Restolho
(lool)

domingo, novembro 26, 2006

Agora olha!...

Só hoje, na lucidez de um novo dia que desponta após uma noite animada e regadinha, chego à conclusão que eras TU!



("Eras tu, a metade de mim eras tuuu!" - Tony Carreira)



Apesar da palidez que aparentas - eu dissse-te: não bebas! - perscrutei uma certa química entre nós!
Mas "a vida é mesmo assim, feita de desencontros" e a propriedade alheia não se cobiça!




Ana, vou sofrer desalmadamente quando passarem por mim outra vez - tu com ele, debaixo do braço.

Ehe*

Obrigada p'la festa! Que muitos anos venham daqui para a frente e que saibas disfrutar da tua maioridade!
1beijinho e o desejo de que me venhas a proporcionar mais momentos na companhia DELE!!!

sábado, novembro 25, 2006

Para a Juliana =) II

Adsum... (eis-me aqui)
























Tecum sum (sou teu)

quarta-feira, novembro 22, 2006

Para a Juliana =)

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada, os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira.

O rio não pode voltar.


Ninguém pode voltar.


Voltar é impossível na existência.


Tu podes apenas ir em frente.
O rio precisa de arriscar e entrar no oceano.


E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece.


Porque, apenas então, o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.



Baghwan Sree Rajneesh (Osho) - Filósofo Indiano
Note-se que é o rio Tejo!
'Tás lá!
;)

sábado, novembro 18, 2006

Yo quisera.

Yo quisiera poder ser feliz como um pájaro, una flor que ha nascido en el campo y no espera más que la lluvia o el sol. Yo quisiera nascer cada nueva manãna, en la luz de un rayo de sol que desnuda la más alta montanã. Y bajar en la suave llovizna que cae despertando la tierra con el frescor, la claridad del alba. Yo quisiera sentir libretad como un águila, quando abre sis alas y suelta en el valle una sombra fugaz. Y sentirme raíz del mayor de los árboles, el que roza en las nubes sus ramas desnudas y las hace llorar su tristeza en la suave llovizna, que cae despertando la tierra con el frescor, la claridad del alba. Yo quisiera arrasar todas estas murallas, las que callan mi voz en un hueco de sombra y piedra mortal. Y decodificar el sentir de la gente que no sabe o no puede aprender que vivir es mejor que soñar. Es igual que la suave llovizna que cae despertando la tierra con el frescor, la claridad del alba. Yo quisiera morir en un dia de invierno para sentir la lluvia mojarme la cara una última vez. Como sentir tu boca tocándo la mía y aunque solo un instante pensar que no es ese mi último adiós, que morir es cómo essa llovizna que cae despertando la tierra con el frescor, la claridad del alba.

sábado, novembro 11, 2006

Das coisas que me vêm à memória sem eu saber porquê (ponto final)

Há já uns anos visitei uma exposição na Fundação de Serralves.

Umas das obras de arte presentes consistia em dar a cada visitante uma almofada e fazê-lo sentar-se no chão de uma pequena sala.

Entretanto apagavam-se as luzes e era projectado um filme parecido com este, um pouco mais longo, com uma duração de cerca e 5 minutos.

Passado esse tempo a senhora que havida concebido a obra entrava na sala e perguntava aos visitantes o que tinham visto: a opinião era unânime. Toda a gente tinha visto um pôr-do-sol - um pouco monótono, convenhamos.

Isto repetiu-se outras duas vezes. Ao fim de 15 minutos, a ver o mesmo pôr-do-sol filmado numa praia deserta, saímos. À saída recebíamos um planfleto onde explicavam o intuíto da obra. Era um diagnóstico de Amor.

Diz-se que quem está apaixonado vê um ponto verde no lugar do sol, no preciso instante em que este desaparece no horizonte.

Fica a sugestão e a certeza de que o Amor acrescenta sempre algo.

Pelo menos um ponto verde.

quarta-feira, novembro 08, 2006

08/11/06


Hoje estava capaz de me ir embora (...) colocar entre mim e mim o maior espaço possível, esquecer-me do meu nome, dos nomes dos meus amigos, da minha família, do livro que não acabo de escrever e me angustia.

(...)

Hoje estava capaz de me ir embora. Sem espalhafato, sem conversas, sem explicações (...)


Segundo Livro de Crónicas
António Lobo Antunes
Hoje estava capaz de me ir embora.
Queria estar no paredão, aquele santuário.

sábado, novembro 04, 2006

Do Baú

Hoje um amigo trouxe-me à lembrança outro amigo de infância, o Vitinho.
Não sei se achava mais piada ao próprio, ou à almofada com olhos, ou ao desenho animado espalmado, ou à técnica para apagar uma lâmpada animada.
O que eu sei é que a hora do Vitinho era sagrada quando se tratava do "xi-xi e cama", todas as noites.
Também adorava as papas, de cujas campanhas publicitárias surgiu a personagem Vitinho. Lembro-me de as beber num biberão até aos meus 13 anos. É verdade... e mais caricato ainda era o facto de as beber, até, a dormir.
Daí que não possa desresponsabilizar o Vitinho e as papas Milupa pelo considerável aumento em número e volume dos meus adipócitos.
Mas isso já é outra história...

Obrigada p'las memórias Mário!
"Até amanhã!"


O Vitinho foi um desenho animado de grande sucesso em Portugal, cujas transmissões duraram entre os anos de 1986 a 1997.
A transmissão diária das películas "Boa noite, Vitinho!", sempre em horário nobre, atribuíram-lhe picos de audiência e uma admiração consensual: não só por parte das crianças, mas também por pessoas de todas as idades.

Histórico
Em meados de 1986, a
RTP (Radiotelevisão Portuguesa) decidiu lançar um spot diário de animação com o objectivo de criar um 'marco horário' que levasse as crianças a deitarem-se cedo. Nesse sentido, a Milupa Portuguesa (empresa especializada em alimentação infantil, entretanto renomeada Milupa Comercial SA), que possuía um boneco muito carismático nas suas campanhas, decidiu produzir uma película de animação para adormecer as crianças. Desconhecia-se, no entanto, o sucesso que esse desenho animado viria a alcançar.
Após a transmissão da primeira película de animação, seguiram-se três novas com vista a actualizar a primeira.
Recorde-se que os desenhos animados do Vitinho foram transmitidos todos os dias, em horário nobre, durante uma década.


Fonte: Wikipédia

quarta-feira, novembro 01, 2006

À beira do charco - Ao espelho II

Se chover na madrugada em que eu procuro o meu caminho

Será vaga a nostalgia que outro charco faz viver

A canção lânguida e lenta de quem vai devagarinho

Em cada charco uma mágoa que não se pode esquecer



Tenho ideias que não tenho, sentimentos que não sinto

Sou imagem de outra imagem que se fez não sei de quê

Procurando a minha rota, descobrindo o que não minto

E o que mInto atiro fora para nascer outra vez



Não sou forte nem sou pedra nem sou muro levantado

Nem sou obra que se erga pouco a pouco, tempo fora

Antes sou como uma ideia que se despe do passado

Uma planta enraizada na sina da sua hora


Se chover na madrugada em que eu procuro o meu caminho

E eu cair em cada charco mas seguir por onde vou

Deixarei de olhar no rio de todos mas tão baixinho

Porque é mais profundo o charco onde o que vejo é o que sou.



Mafalda Veiga

Charco

sexta-feira, outubro 27, 2006

Ao espelho

Hoje vais dormir triste.
Triste, muito triste. E frustrada, como nunca.
Se houve alturas em que te julgaste um pequeno cinzel na mão do escultor, hoje tomas consciência de que a pedra não podia ser mais dura e mais baça.
Olhas à tua volta, e no teu mundo a sério, os homens perderam a capacidade de se surpreenderem com a beleza infindável das pequenas coisas.
Fazem-se grandes viagens, alcançam-se outros mundos, mas raramente se detêm, por minutos, a contemplar o Tejo do “jardim das oliveiras”, no CCB. E dizem numa pressa “É gira a vista, não é?”. Gira. A vista é gira. Mas a vista é linda. A vista é linda porque é o Tejo, porque é água que desagua num mar imenso e porque para ser linda basta ser partilhada com amigos numa tarde solarenga.
A amizade é linda, não é gira.
Num olhar mais demorado, num ângulo de 360º, dás pela indiferença dos outros. São poucos os que se deixam interpelar pelas necessidades dos demais. Não vêem mais para além daquele “tenha a bondade de me auxiliar” descompassado ou ritmado do pedinte do metro em hora de ponta, quando o pedinte do metro toca, mesmo em playback, umas péssimas versões “panpipes” das valsas dos grandes e célebres da história da música. E, aí, reconheces mais uma maravilha do mundo.
Também tu estás diferente. A cidade tirou-te a espontaneidade de comoção que te caracterizava. Já não choras com tantas lágrimas e tanto ranho. Já não te ris com todos os músculos. O coração retrai-se a cada estímulo e vais dando pela vida a passar.
Na cidade não há raízes. A Vida resume-se a um acaso do tempo que te presenteia com um intervalo no qual tentas fazer mais e mais e melhor e melhor, mas nunca na quantidade certa e da melhor forma.
Já poucos reconhecem, verdadeiramente, o Dom da Vida dada, oferecida, como um presente incompleto que se constrói juntando as peças, e se aproveita entretanto, e se finaliza com o sentimento de dever cumprido.
Já poucos há que a defendem como o maior tesouro e são menos ainda os que viram o mundo do avesso para a tornar melhor, a sua e a dos outros.
Ainda não saíste da tua história d’”O Principezinho” e vais insistindo que “o essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com o coração”. Talvez na tua história te defendas dos que insistem em contar-te a história do mundo que estimula a sensibilidade táctil e que resulta na libertação de neurotransmissores nas fendas sinápticas, também eles desejosos de alcançar a membrana pós-sináptica, na ânsia de obterem resposta.
No teu livro a vida é espaço de acção responsável a favor do teu mundo. Não compreendes que haja vidas a passar ao lado desse sentido de co-responsabilidade.
Não compreendes que alguém tenha o desplante de não se sentir grato pelo Dom gratuito que lhe foi concedido.
Nas tuas páginas de ténues cores e ilustrações simples, as rosas que aparecem no teu caminho são contempladas demoradamente.
Entendeste que querendo o que queres tens tudo quanto queres.
Queres o simples e o belo, mesmo quando ambos se encontram soterrados a muitos metros de profundidade e as tuas mãos parecem pequenas demais para escavar tanto terreno. E dás por ti a descobrir a beleza do acto de escavar quando também ele é acompanhado de outros.
Tens companhia nesse trajecto que espera longo e repleto de riquezas, óbvias ou escondidas. E se a meta fosse num já a seguir, dirias que tiveste o mais longo e belo caminho, porque medes a qualidade e não a quantidade.
Talvez não mudes o mundo, nem tão pouco as cores e os pincéis com que os outros o pintam. Talvez outros pintores não saibam estimar a brancura das suas telas intactas. Talvez não te tenha sido concedido o dom da palavra e da argumentação. Nem sempre te consegues defender, tu sabes. Nem sempre te consegues fazer ouvir. Nunca vacilas no que respeita a ti, mas raramente consegues por em palavras o que sentes.
Gostas de pensar que é assim por tudo isso ser imensurável e só ser compreensível quando experimentado. A verdade é que ninguém sabe o quanto fervilhas por dentro. Talvez a grande tarefa esteja em levá-los a experimentar outro Amor maior.
Mas se um dia que seja, um minuto que seja, despertares noutros a ânsia da busca pelos tesouros da Vida, então considera valorosos os momentos em que resististe a desinstalares-te da tua história de príncipes e de rosas, de reis e de raposas, de mundos e de estrelas e de cobras que comem elefantes, porque nesse instante realizarás parte da tua parte na construção deste mundo.


Aos meus incrédulos Amigos que perderam a capacidade de contemplar a beleza mais difícil e mais escondida das mais pequenas e mais simples coisas. Que o tempo se encarregue de vos despertar para a verdadeira Vida. A do entusiasmo a cada novo dia, a cada instante. Porque mais do que eu, são vocês que têm de “acordar para a Vida!”.
Com carinho,
Sara

quarta-feira, outubro 25, 2006

Free Hugs

Aquele abraço.



1 Abraço.

Sugestão do PM: http://www.free-hugs.com/index.shtml
=)

segunda-feira, outubro 23, 2006

Lisboa, 23 de Outubro de 2006

Mais uma semana.
Mais cinco dias de um mal menor e necessário, como costumo chamar ao tempo que passo em Lisboa.
Este ano voltei a sentir-me uma caloirinha chegada da terra, insegura e desamparada. Porque aqui a vida não anda, corre. E corre tão depressa que é preciso um esforço extra para não descompassar.
Na retrospectiva própria dos inícios de ano lectivo, recordo a primeira noite que aqui passei. A cama era estranha, o quarto era estranho, estava perto de gente estranha e longe dos meus. Que drama que foi!
Um ano depois, as estranhezas sucedem-se de tal forma nos meus dias que deixei, até, de estranhar. O tempo faz-nos desenvolver uma espécie de imunidade às coisas menos boas da vida. Preocupante é o facto de essa imunidade se manifestar, também, como acomodação nas situações que mereceriam, por necessidade, a nossa intervenção. Trocam-se os olhos do coração por lentes de “ver ao longe” e de tão distraído que se anda com o ver o lá longe, damos com o nariz nas situações mais tristes, num instante qualquer de lucidez de dentro.
Ontem, 22 de Outubro, foi o Dia Mundial das Missões. “Amor, fonte da Missão”. Acho que renovei votos. Votos de compromisso com as pessoas e as coisas do Mundo, comigo, com a minha Missão e com Deus.
Na viagem para cá, troquei o balanço do comboio – que habitualmente me leva aquele estado de sono vigilante – por um exercício musical. Já na acalmia do meu quarto cheguei à conclusão de que já suspeitava. É o Amor o motor de todas as coisas. E o Amor na música traduz o Amor de dois, o Amor pela Vida, pelas coisas, pelos momentos e também, e afinal de contas, o Amor por Ti.
Ora veja-se:
“Sei de cor, cada lugar Teu atado em mim a cada lugar meu (…) Pensa em mim, protege o que eu Te dou, eu penso em Ti e dou-Te o que de melhor eu sou, sem ter defesas que me façam falhar (…) Fica em mim que hoje o tempo dói (…) Eu vou guardar cada lugar Teu, ancorado em cada lugar meu. E hoje apenas isso me faz acreditar que eu vou chegar Contigo onde só chega quem não tem medo de naufragar.”

Importa, também, que me comprometo a pensar e a fazer um dia de cada vez. Descobri que essa é a melhor atitude quando estamos longe dos nossos e com motivos que nem sempre nos fazem sorrir, num meio onde os valores, as imagens, os diagnósticos que mais parecem sentenças, a incredulidade dos que nos rodeiam e nos preparam “à sua imagem” fazem desvanecer, nos mais desatentos, a Tua existência evidente e a tua presença obstinada, teimosa. E, nunca descurando de Ti, ou fazendo-o o menos possível, vou tentar cumprir a minha parte na construção deste mundo!
Também estou a caminho…

domingo, outubro 22, 2006

Dia Mundial das Missões

"O Amor, fonte da Missão"
Testemunho

O teu olhar entrou em mim como nunca ninguém antes o tinha conseguido… sentir que me olhas com esse teu jeito simples e descomprometido. Perante ti e perante o teu olhar baixo todas as minhas armas e descubro uma nova forma de olhar o céu!
O teu sorriso despertou do mais íntimo do meu ser a alegria do encontro com a vida e com o Amor!
Procurei tanto por ti todos estes anos e fui encontrar-te quando pensava que já tinha tudo para ser feliz… mas não, pois a felicidade que me ensinaste, aquela que não vem nos livros da escola, mas que nasce em cada passo na luta pela sobrevivência, que nasce em cada opção que faz do nada o tudo que é essencial!
Hoje amo-te muito e mesmo sem te ver sinto-te tão pertinho… aqui ao meu lado neste mundo que ainda não descobriu que tu existe e como tu existem tantos que procuram um pouco do muito que temos!
A tua sabedoria e beleza de alma inunda todo o meu ser e faz-me voar mais alto com as asas da música das ondas que te trazem a mim sempre que contemplo o mar!
Meu pequenino… jamais serás esquecido enquanto Deus me conceder a garra para a luta por um mundo mais fraterno sem dor e sem fome!
Dá-me a tua mão e não me deixes desistir… pois em ti descobri o Deus de Amor!

Um beijinho missionário para todos os que acreditam que é possível…

Teresa

sábado, outubro 21, 2006

quinta-feira, outubro 19, 2006

O Tesouro

Acima de tudo, na vida, temos necessidade de alguém que nos obrigue a realizar aquilo de que somos capazes. É este o papel da amizade.

Emerson

segunda-feira, outubro 16, 2006

Para não dizerem que eu não sou amiga!

Ah "poizé"! Só para não dizerem que eu não sou amiga, cá vai um post dedicado ao trio que se converte em quarteto maravilha quando eu apareço!


E para demostrar o quanto eu sou amiguinha, resolvi postar a foto em que vocês estão mais favorecidas... até porque este blog não tem grande número de visitas, logo mais uma ou outra desistência não faz grande diferença.


E para concluir, como não poderia deixar de ser, um excerto d' O principezinho, só para rematar - como é obvio não legenda, de forma alguma, a fotografia anteriormente postada.
;)
1 beijinho


Sara





"-Anda brincar comigo- pediu-lhe o principezinho- Estou tão triste...
-Não posso ir brincar contigo- disse a raposa- ainda ninguém me cativou...
(...) Cativar quer dizer o quê?
-É uma coisa de que toda a gente se esqueceu.
(...) - Quer dizer « criar laços»...
(...) - Sim, laços- disse a raposa- Ora vê: por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti e tu também não precisas de mim. Por enquanto eu não sou para ti senão uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti...
-Parece-me que estou a perceber- disse o principezinho.- Sabes, há uma certa flor...tenho impressão que ela me cativou...
(...) Se queres um amigo, cativa-me!"

terça-feira, outubro 10, 2006

Walk on

...And love is not the easy thing. The only baggage you can bring... And love is not the easy thing... The only baggage you can bring. Is all that you can't leave behind...

Sugestão

“ […] É a raiva de querer dissecar o corpo e a alma, é a paranóia de querer reduzir o que somos às combinações bioquímicas, retirando-nos a capacidade de nos ultrapassarmos pelo pensamento, pelos afectos, pelos sentimentos, pelas intuições.
O Poeta da vida era mais um cadáver na sala de anatomia, exposto ao bisturi dos alunos e aos comentários “sábios”, mas desumanos, dos professores. Não fora a resitência persistente do jovem caloiro, obcecado em descobrir que vida estava por trás daquele corpo gélido, e nunca teriam descoberto que, afinal, fora o grande mestre dessa mesma escola de medicina.
Foi preciso entrar no mundo dos psicóticos, fazer empatia com os sem abrigo, para descobrir que, naquele suporte material agora cadáver, vibrou muita vida, passou muita ciência, misturaram-se muitos sentimentos, pairaram muitas angústias. Daquelas mãos saíram muitas intervenções cirúrgicas que deram vida; daquela cabeça, jorraram torrentes de formação para muitos daqueles que, agora, o dissecariam como anónimo.
Leiam a Saga do Pensador, de Augusto Curry. Descobrirão, com certeza, que o ser humano não se esgota na sala de anatomia, nem no mais sofisticado laboratório. Aprenderão que mesmo os desarranjos biológicos e psicológicos são portadores de imensas surpresas positivas - formas ricas, mesmo superiores de vida!
Perceberão, seguramente, que a vida, mesmo morta, dá muito mais lições do que as de anatomia. E talvez comecem a respeitá-la de outra forma, como osolegas e mestres do jovem estudante! Pode mesmo acontecer que se convençam de que vale a pena servir a vida, libertando-a, em vez de a manipular."
Pe Querubim Silva
in Correio do Vouga

Às vezes fico extasiada com a persistência com que algumas coisas, a acontecer no futuro, vão rondando nos meus dias e pairando aqui e ali, como que à espera do momento certo para acontecerem. Este livro estava destinado a vir parar à minha mesinha-de-cabeceira.
Agora me lembro de que, já no ano passado, o nosso professor de Psicologia o tinha recomendado. Descubro, também só agora, que no recorte do Correio do Vouga que tinha guardado e até sublinhado, também o Pe Querubim Silva o recomendava. A verdade é que o comprei, recentemente e por acaso, num Modelo Bonjour, que existe na estação do Oriente, numa Sexta-Feira de regresso a casa.
Eu também o recomendo!

quinta-feira, outubro 05, 2006

Nostalgia

Eu gostava tanto desta música que um dia bordei a letra numas calças de ganga.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Sonda-me, ó Deus...

Sonda-me, ó Deus, pois sei que nem eu me conheço,
não sei o que desejo e nem o que mereço,
que caminho seguir, que palavras dizer,
que sementes plantar e que frutos colher.
Tu que criaste, ó Deus, o coração humano,
imenso como o céu, profundo como o oceano,
podes sondá-lo bem, com poder e firmeza,
esquadrinhá-lo, enfim, na sua profundeza
e arrancar o que é mau: a vaidade mesquinha
e o ódio, como quem arranca a erva daninha,
que faz secar o verde e faz morrer a flor,
a humildade e a pureza, a submissão e o amor.
Sonda-me ó meu Senhor, com Teu olhar paterno,
e guia-me afinal pelo caminho eterno.
O caminho de paz, o caminho de luz,
o caminho de amor de Teu Filho Jesus!
Que outro não há, bem sei, que nos conduz à calma.
Sonda meu coração e esquadrinha minh'alma,
mede o meu pensamento e a minha vida sonda,
que de Ti - ai, bem sei! - não há o que se esconda:
nem a estrela no céu, nem a haste no feixe,
nem o peixe no mar, nem o ímpio no peixe,
nem o orvalho na flor, nem a flor no caminho,
nem a concha na areia ou a rosa no espinho.
Tudo escutas, ó Pai, terrivelmente tudo,
do soluço mais grave ao riso mais agudo.
Sonda-me ... o Teu olhar é penetrante e terno,
a Tua voz é clara e o Teu Caminho eterno,
e eu sei que, após sondar-me, afinal me darás
a verdadeira paz, a procurada paz!

Gióia Júnior

segunda-feira, outubro 02, 2006

Do Vitinho...


Que a falta de palavras nunca seja desculpa, porque Deus não as quer elaboradas, só sinceras.


"Senhor, Tu sabes que eu tenho alguns problemas, uns grandes, outros pequenos, mas mesmo assim preocupam-me e sei que não posso descansar muito bem por causa das interferências do meu coração. Fico desencorajado, sinto a preocupação porque temo não encontrar uma saída no caminho da Vida. E eu às vezes vou para a cama e durmo com uma sensação de tristeza ou com uma cara triste. É por isso que eu quero derramar na tua presença toda a minha inquietação. Sabes Senhor, que estás a devolver-me a felicidade e o entusiasmo nesta noite. Entrego-me, deixo-me repousar nas tuas mãos, porque eu quero dormir na tua alegria e acordar amanhã com desejos de viver. Coloca no meu coração uma esperança nova entre o sonho, de forma que amanhã eu me levante com entusiasmo. Dá-me a graça de acertar a aventura de viver a cada dia. Ámen."

Até amanhã,
Sara

"Ana, esta é para ti" =P

When you're down and troubled
And you need some love and care
And nothing, nothing is going right
Close your eyes and think of me
And soon I will be there
To brighten up
Even your darkest night
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come runnin'
To see you again
Winter, spring, summer or fall
All you have to do is call
And I'll be there
You've got a friend
If the sky above you
Grows dark and full of clouds
And that old north wind begins to blow
Keep your head together
And call my name out loud
Soon you'll hear me
Knockin' at your door
(...)
Ain't it good to know that
You've got a friend?
People can be so cold oh yeah
They'll hurt you and desert you
And take your soul if you let them
But don't you let them
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come runnin'
To see you again
Winter, spring, summer or fall
All you have to do is call
And I'll be there
You've got a friend
You've got a friend
You've got a friend.
James Taylor - You've got a friend

Lamúrias



"Eu queria ter barra nesse cais;
P'ra quando o mar ameaça a minha proa."
Rui Veloso

sábado, setembro 30, 2006

Entre amigos é assim...

Outro paredão. Situação explicável - o outro estava... marado.

De realçar: outro compromisso com o meu Paredão.

E ontem fiz 19 primaveras.
Reuni os amigos. E "entre amigos é assim".
Para a posteridade ficam as frases célebres do maior embrulho que alguma vez recebi...

"Favas com chouriço"
"Na cabana junto à praia"
"Também te amamos muito"

etc etc etc

... e "Esta música é dedicada a..."
... e "Eu, presidente da junta de freguesia, acompanhado das minhas partEnEreS"

Porque vocês são sempre assim, porque são meus e porque são amigos. Porque reconheço, também, Deus em vós.

1 beijinho